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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

NO CARNAVAL DE UAUÁ, AXÉ PERDE ESPAÇO PARA FUNK, SERTANEJO E MÚSICA ELETRÔNICA

Trio Jangada na década de 80 em Uauá/BA - Foto: reprodução/ internet

Em plena capital do bode, Uauá, gêneros que originalmente nada tinham a ver com Carnaval, como sertanejo, funk e música eletrônica, estão ocupando cada vez mais espaço. 
O axé que foi tendência nos últimos 21 anos vem perdendo espaço no cenário municipal, fazendo com que o gênero criado na Bahia viva a ressaca da quarta-feira de cinzas constantemente no município. A situação atual do estilo musical não parece em nada com a época em que Daniela Mercury, Claudia Leitte ou o É o Tchan eram as referências musicais em Uauá e em toda a Bahia. O movimento foi responsável por emplacar grandes versos no nosso cotidiano como:  “Pau que nasce torto nunca se endireita, menina que requebra a mãe pega na cabeça", "Domingo ela não vai. Vai, vai", “Vai buscar Dalila, ligeiro, ligeiro, ligeiro”. Estamos em pleno século XXI, ou seja, muita coisa irá mudar nos próximos anos na música uauaense e em toda a Bahia aguardem.

As famosas marchinhas de tempos outrora estão sendo substituídas por músicas tipo; "Empina o rabetão vai empina o rabetão joga ele no chão", "De quatro eu jogo rabo, de quatro eu jogo o rabo" ou "Ela flexiona a tcheca, flexiona a tcheca" entre outras. Pra quem gosta tudo ok! mais pra quem não é só não participar!.


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REDAÇÃO: WWW.UAUAWEB.COM.BR

Um comentário:

  1. As músicas da moda, em sua maioria, não carregam nada além de vulgaridade, erotização e violência, são apenas medíocres. Hoje, sim, poderíamos chamar de Idade das Trevas.

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