O técnico campeão da Libertadores da América e Mundial pelo Grêmio em 1983 e carioca pelo Botafogo-RJ em 1989, Valdir Espinosa, morreu nesta quinta-feira (27) aos 72 anos de idade. Ele foi submetido a uma cirurgia na região do abdômen no dia 17, e internado novamente no dia 20, mas não se recuperou.
Atualmente, Espinosa ocupava o cargo de gerente de futebol do Botafogo, clube com o qual tinha grande identificação pela conquista do Campeonato Carioca de 1989.
História
Nascido em Porto Alegre, Espinosa começou sua carreira no futebol como jogador do Grêmio. Atuou por oito anos como profissional, passando por CSA, Esportivo e Caxias. Parou em 1978 e no ano seguinte já iniciou no cargo de treinador do Esportivo.
Desde então, construiu uma carreira sólida, com o auge em 1983, quando comandou o Grêmio campeão da Libertadores e do Mundial. Na época, o time contava com jogadores como Renato Gaúcho, De León, Paulo César Caju e Mário Sérgio.
Em 1989, Espinosa aceitou o convite do Botafogo, que não conquistava o Campeonato Carioca havia 20 anos. Com um gol de Maurício na final contra o Flamengo, o time celebrou o título invicto da competição e criou mais um momento histórico para a carreira do treinador.
Espinosa rodou o Brasil como treinador e teve experiências internacionais. Ele trabalhou no Cerro Porteño, do Paraguai, no Al-Hilal, da Arábia Saudita, e no Tokyo Verdy, do Japão. Também teve uma rápida passagem pelo Las Vegas City.
Redação com Globo Esporte
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