"É horrível assistir à agonia de uma esperança "
Ninguém sabe ao certo, o ponto de clivagem da morte da esperança, entretanto, é visível até sem lupa a agonia de uma ideia revolucionária, que já não encontra mais substância para erguer-se e sobrepor ao seu próprio ímpio.
As vísceras daquilo que outrora era visto como novo e revolucionário estão expostas na seiva e no ímpeto de uma ideia que de novo, havia apenas a propaganda barata e vil.
É aí, onde parece ser o zigoto da vilania da mudança. A carapuça não serve a todo sempre, e a verdade, como é sabido, é filha do tempo. Tempo, que aliás, mostrou-se perdido e falacioso.
Por sorte e conveniência, a esperança triunfa no horizonte de quatro em quatro anos, para combater o disparate de idéias ditas novas e para expulsar ou repelir falsos heróis.
Enquanto isso, toda a agonia engrossa o coro do desalento popular e da tristeza dos pirilampos, e, apesar do crepúsculo maravilhoso na capital do bode, o povo repara nos buracos, na falta de planejamento da administração e na ausência de liderança. Talvez o pão e circo não funcione mais.
Essa anedota ou conto triste se exaure ao nascer de um novo dia, com data certa para acontecer: 1 de janeiro de 2021.
Leonardo Cordeiro
Economista
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